A princípio poderia ser uma crônica sobre comida...
Mas na verdade o assunto de hoje é mulher.
Parece um trocadilho infame, mas não é.
Vejo na TV DIÁRIO, de Fortaleza, a chamada pra seguinte atração em um programa dominical: Mulher Filé ensina a sua dança erótica.
Bizarro? Talvez... mas há quem goste.
Fui então aprofundar-me no quesito ‘mulheres-comida’.
Atentem bem, antes de criticarem: ‘mulheres-comida’ e não ‘mulheres comidas’, que isso já seria assunto pra outro tipo de debate.
Nos dias do reinado do funk televisivo, até os conceitos nutricionais mudam: melancia agora tem alto teor de gordura e filé deixou de ser uma carne magra pra tornar-se um pedaço de silicone rebolativo.
Melão passou de fruta suculenta à mercadoria vulgar e até os morangos já não são mais os mesmos.
Mais que estudar, as mulheres vêm preferindo botar silicone. Nos seios, na bunda, nos lábios.
Será que silicone no cérebro ajudaria um pouco?
Fica difícil saber se o apresentador anuncia um possível entretenimento ou se faz reclame de feira, como os apregoadores em plena praça do mercado, tentando vender também sua mercadoria.
Nessa salada mista vulgar, ficamos presos num cardápio que, apesar de variado, acaba nos trazendo opções com nomes diferentes, mas conteúdo igual.
Verdadeiras bonecas infláveis de carne e osso.
Amélia sim, é que não tinha silicone, nem botox, nem peeling facial.
Amélia sim era mulher de verdade.
No fim das contas, fico com a marmitaria da esquina, onde a cozinheira tem 64 anos, pesa uns noventa e tantos quilos e jamais ficaria bem rebolando, espremida num short minúsculo.
Alessandro Paiva
Mas na verdade o assunto de hoje é mulher.
Parece um trocadilho infame, mas não é.
Vejo na TV DIÁRIO, de Fortaleza, a chamada pra seguinte atração em um programa dominical: Mulher Filé ensina a sua dança erótica.
Bizarro? Talvez... mas há quem goste.
Fui então aprofundar-me no quesito ‘mulheres-comida’.
Atentem bem, antes de criticarem: ‘mulheres-comida’ e não ‘mulheres comidas’, que isso já seria assunto pra outro tipo de debate.
Nos dias do reinado do funk televisivo, até os conceitos nutricionais mudam: melancia agora tem alto teor de gordura e filé deixou de ser uma carne magra pra tornar-se um pedaço de silicone rebolativo.
Melão passou de fruta suculenta à mercadoria vulgar e até os morangos já não são mais os mesmos.
Mais que estudar, as mulheres vêm preferindo botar silicone. Nos seios, na bunda, nos lábios.
Será que silicone no cérebro ajudaria um pouco?
Fica difícil saber se o apresentador anuncia um possível entretenimento ou se faz reclame de feira, como os apregoadores em plena praça do mercado, tentando vender também sua mercadoria.
Nessa salada mista vulgar, ficamos presos num cardápio que, apesar de variado, acaba nos trazendo opções com nomes diferentes, mas conteúdo igual.
Verdadeiras bonecas infláveis de carne e osso.
Amélia sim, é que não tinha silicone, nem botox, nem peeling facial.
Amélia sim era mulher de verdade.
No fim das contas, fico com a marmitaria da esquina, onde a cozinheira tem 64 anos, pesa uns noventa e tantos quilos e jamais ficaria bem rebolando, espremida num short minúsculo.
Alessandro Paiva
Mas vai dizer q não fica doido para ver a playboy delas?!?! sei...
ResponderExcluirTambém acho que o ser feminini está "bananalizado"... é triste!
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