Pele branca
De leite
Deleite cigano,
Oblíquo, dissimulado.
Doces lábios
Fruta vermelha, madura
Carne dura e doce
Pecado doce
Como se fosse
Sublime morder.
Cabelos negros
Pescoço delgado
Que encanta e convida,
Embora não tentes
À marcas de dentes
Em ti desenhar.
Nos olhos que olho
No cheiro que sinto
Na pele que toco
Confesso
(não minto)
Eu perco o foco.
Menina, menina
Que nunca te sumas
Pois posso entrar numas
De pobre idoso
E poeta saudoso
Já dizem, e é fato
É bicho tão chato
De se agüentar.
(Alessandro Paiva – 7 de dezembro de 2009 – 15h23m)
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
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